Monsanto é considerada uma das mais belas aldeias históricas da Europa. Nas planuras da Beira Interior, entre o sopé da Serra da Gardunha e o rio Ponsul, Monsanto é considerado um ícone turístico da região, proporcionando uma experiência peculiar a quem o visita.
É considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal devido ao prémio, com o mesmo nome, entregue pelos então Presidente da República e Presidente do Conselho de Ministros, Marechal Oscar Fragoso Carmona e Prof. Dr. António Oliveira Salazar, respetivamente. O prémio foi um galo de prata, que ainda hoje é o símbolo da aldeia e que serve de inspiração para o município e empresas da região.
Terra de rara beleza, onde o granito e a força humana desempenham o papel principal, “Monte Santo” situa-se na fronteira do rio Erges, e do seu passado prevalecem curiosas lendas e narrativas ligadas a invasões e assaltos à povoação.
A vila situa-se perto da fronteira e tendo em consideração as relações ancestrais entre os reis de Portugal e de Castela, compreende-se a importância deste lugar nas estratégias bélicas e nos episódios militares em que intervieram.
Monsanto nunca perdeu a aura de aldeia medieval, sendo talvez esta a sua característica mais marcante. Há que caminhar por entre as suas ruelas íngremes, com casas de granito embutidas nas pedras e quintais verdejantes, e subir em direção ao topo do monte para mergulhar na História. Pelo rigor da conservação e exotismo dos seus recantos, Monsanto detém a designação de aldeia histórica, onde grande parte das habitações são construídas aproveitando grandes pedras de granito para as paredes e, em alguns casos, um único bloco de pedra forma o telhado, razão pela qual se diz que as casas são “de uma só telha”.
Entre as ruas e ruelas, encontramos palacetes brasonados, portais manuelinos e sítios emblemáticos, como a casa onde viveu o médico e escritor Fernando Namora, e onde se inspirou para escrever o seu romance “Retalhos da Vida de um Médico”.
Não faltarão motivos para visitar Monsanto, esta encantadora aldeia que promete deleitar a curiosidade daqueles que ainda não a conheciam, e voltar a surpreender quem já por ali tinha passado.
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